Pastora acaba presa após tentar atrapalhar investigação de estupro no norte de MT
Líder religiosa foi presa após mentir e omitir informações para policiais civis e conselheiros tutelares.
Uma pastora evangélica, que não teve nome e idade divulgados, acabou presa nesta terça-feira (23), após tentar atrapalhar os trabalhos da Polícia Civil e Conselho Tutelar, em Sorriso (397 Km de Cuiabá). Segundo a polícia, a líder religiosa foi detida por interferência na investigação de um caso de estupro cometido por um homem, que violentou a enteada por quase 11 anos consecutivos, no Distrito de Primaverinha, zona rural do município.
Conforme o boletim de ocorrência, os policiais realizavam diligências para apurar a informação de maus-tratos praticados pela mãe da adolescente contra os outros cinco filhos.
Quando os agentes chegaram na casa da mulher, a indiciada e os filhos não estavam na residência. Porém, a pastora apareceu tentando dissuadir os policiais e conselheiros agentes e atrapalhar o trabalho dos, mentindo e omitindo informações aos agentes.
Todavia, a pastora recebeu voz de prisão, com base no artigo 236 do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), por impedir ou embaraçar a ação de autoridade judiciária e membros do Conselho Tutelar no exercício da função e poderá cumprir de seis meses a três anos de prisão.
O CASO
O padrasto da vítima, um operador de máquinas de 36 anos, foi preso no sábado (20), acusado de estuprar a enteada por mais de uma década.
Os abusos começaram quando a jovem tinha apenas cinco anos de idade e só pararam aos 16, quando ela começou a se defender.
A mãe da adolescente sabia dos abusos e se omitiu. Já os parentes estariam coagindo a adolescente para que ela desistisse da ação penal contra o padrasto.
Atualmente, a garota tem 17 anos.
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