Polícia Civil prende coronel do Exército Brasileiro suspeito por participação no assassinato de Roberto Zampieri
A Polícia Civil prendeu na manhã desta segunda-feira (15) um coronel do Exército suspeito de financiar a execução do advogado Roberto Zampieri, em Cuiabá. O coronel da reserva remunerada, Etevaldo Luiz Cacadini de Vargas foi preso em Belo Horizonte (MG). Zampieri foi morto com pelo menos 10 tiros no dia 5 de dezembro, no bairro Bosque da Saúde, na Capital, enquanto saia do seu escritório.
A prisão é coordenada pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá, por meio do delegado Nilson Farias. Contra ele, também foram cumpridos mandados de busca e apreensão. Até agora são quatro pessoas presas pelo crime.
Crime e prisões
Roberto Zampieri foi assassinado por volta das 19h50 do dia 5 de dezembro, em frente ao escritório do qual era sócio, no bairro Bosque da Saúde. O jurista foi executado com 10 tiros de pistola dentro de sua picape, uma Fiat Toro de cor branca, no momento em que se preparava para ir embora, após o dia de trabalho.
O pistoleiro Antônio Gomes da Silva, ficou sentado em um toco de árvore em frente ao estabelecimento por mais de uma hora, aguardando a saída de sua vítima. Após o crime, ele fugiu.
No dia 20 de dezembro, Antônio foi localizado e preso em Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte. Horas depois, Maria Angélica, apontada como mandante do crime foi presa em Patos de Minas.
Já no dia 22, o instrutor de tiro Hedilerson Martins Barbosa, responsável por intermediar a contratação do pistoleiro e ceder a arma usada no crime, também foi preso, em um stand de tiro de Belo Horizonte.
As prisões foram decretadas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais (NIPO) da Comarca de Cuiabá, com base nas investigações conduzidas pela equipe da DHPP de Cuiabá e contaram com o apoio fundamental da Polícia Civil de Minas Gerais, que auxiliou desde a localização dos suspeitos até o suporte nas capturas.
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