Mais uma vitima no Manso em MT - Banhista é vítima de ataque de piranha e tem pedaço do dedo arrancado
Piranhas voltam atacar no Manso /MT
Um banhista identificado como Wolley Gomes, morador do bairro Jardim Vitória, em Cuiabá, teve um pedaço do dedo arrancado após um ataque de piranha no Lago do Manso, em Chapada dos Guimarães (a 69 km de Cuiabá), neste domingo (06). O caso acende um alerta antigo sobre os cuidados que os banhistas devem ter no local.
A informação foi compartilhada pelo deputado estadual Elizeu Nascimento (PL), que possui um Projeto de Lei (PL) de peixamento do local. Segundo o parlamentar, atualmente já existem 11 espécies de piranhas no Lago do Manso, e um estudo realizado em 2012 apontou o crescimento da espécie.
A proposta está em tramitação na Assembleia Legislativa (ALMT). Na última quarta-feira (23), Elizeu teve um bate-boca com o líder do Governo, deputado Dilmar Dal Bosco (UB), que pediu vista ao PL e adiou a votação. A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) já emitiu um parecer técnico contra o peixamento do Manso.
“Enquanto tentam desconstruir o Projeto de Lei que trará um equilíbrio ambiental novamente nas águas do Manso, vivemos todos os finais de semana recebendo imagens como essa, turistas tendo seus dedos arrancados dentro das águas do lago do Manso. A soltura de espécies de peixes da bacia do Manso é necessária e trará o equilíbrio das espécies novamente”, afirmou, em publicação nas suas redes sociais.
Contudo, a Sema aponta que o repovoamento do lago com espécies predadoras das piranhas podem trazer impactos negativos, como a introdução de espécies não nativas; disseminação de patógenos e parasitas; efeitos deletérios na qualidade genética de matrizes e descendentes e impactos na estrutura e funcionamento de comunidades.
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