JAIME CAMPOS , "Eleger o cidadão e depois ser tratado como adversário, bye bye".
SOBRE O RELACIONAMENTO COM MENDES
O senador Jayme Campos (União Brasil) teceu críticas ao governo de Mauro Mendes (União Brasil), nesta segunda-feira (14). De acordo com o cacique, se o tratamento atual, dentro da gestão estadual, continuar, muito provavelmente Jayme deixará de fazer parte do grupo político do governador.
"Claro, estou no partido dele, desde que seja respeitado, para continuar do jeito que está, tchau tchau, bye bye”, disse Jayme, ao ser questionado se apoiaria Mauro na reeleição.
"Não é que não tem respeito, o Mauro me trata muito bem. Agora tem que ter um tratamento que eu falo, politicamente falando, eu não dependo de governo, eu sou independente, eu quero que o Governo veja a gente como aliado. Agora eleger o cidadão e depois ser tratado como adversário, bye bye”, complementou o cacique.
Jayme citou o constrangimento que sente em algumas ocasiões ao ir no Palácio Paiaguás e Secretarias do Estado.
“Pelo que vi até agora, as posições do governo, eu tenho constrangimento muitas vezes de ir no Palácio ali ou ir em Secretaria de Estado. Tem Secretaria que eu não botei meu pé que dá a entender que eu sou adversário”, explica.
O senador ainda comentou sobre a reunião com Wellington Fagundes (PL) e Emanuel Pinheiro (MDB) na última sexta-feira (11), onde foi apontado pela imprensa que o encontro seria para formar uma oposição à reeleição de Mendes.
“Não tem nova via coisa alguma, nós estamos conversando política. Eu não tenho rancor, não faço política com ódio, converso com todo mundo, com PT, com MDB, etc. Qual a dificuldade que tem? Homem que faz política com ódio não chega a lugar nenhum”, disse Jayme.
No final, questionado sobre um possível apoio a Fagundes, caso ele dispute o Governo de Mato Grosso, o cacique apenas disse: "em política tudo é possível amigo”.
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