Fagundes sinaliza disputa pelo Paiaguás, mas deixa para o partido “decidir”
DESTAQUES DO FINAL DE SEMANA
O senador Wellington Fagundes (PL) já sinaliza que pode concorrer ao Governo do Estado em 2022, mas com uma condição: só vai se o partido assim o decidir. O “pedido” do presidente da República Jair Bolsonaro (PL) ele já tem – e já pesa -, como o parlamentar revelou na live do Única News nesta sexta-feira (18).
Por vontade, Fagundes quer mesmo é concorrer à reeleição ao Senado. É cotado, inclusive para assumir o posto de líder do governo na Casa de Leis a partir da próxima Legislatura.
“O presidente não pede, o presidente determina. Mas é claro que o presidente Bolsonaro, quando veio para o PL, veio depois de um amadurecimento muito grande. Foram seis meses de um namoro, de um noivado, e que terminou em um bom casamento. [...] O presidente sabe que o principal projeto do PL em Mato Grosso seria a minha candidatura à reeleição, eu tenho colocado como foco a reeleição”, afirmou, ao Única.
Até por isso, outros nomes do próprio PL chegaram a ser ventilados como possíveis pré-candidatos ao Governo. Entre eles o do recém filiado Reinaldo de Morais, mais conhecido como “Rei do Porco”.
Nem Fagundes nem o PL jamais esconderam que a prioridade é garantir que o “projeto Bolsonaro” emplaque em Mato Grosso, sustentando no Estado o palanque rumo à reeleição presidencial. E se isso significar uma espécie de “sacrifício”, Fagundes estaria disposto a encarar a corrida ao Palácio Paiaguás, deixando a pré-candidatura ao Senado para outro, tendo em mente o desejo público do atual deputado federal José Medeiros em aceitar o desafio.
Caso aceite, Fagundes sabe que não será nada fácil. Vira para a briga contra o atual governador Mauro Mendes (UB) e ainda aguarda o nome de outro adversário, que virá do grupo político pró-Lula nestas eleições.
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