Três são indiciados por compartilhar fake news contra Janaina
APÓS CONCLUSÃO DE INQUÉRITO
A Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos indiciou três pessoas, nesta segunda-feira (8) pelo compartilhamento de fake news contra a deputada estadual Janaina Riva (MDB).
Conforme consta no relatório assinado pelo delegado Ruy Guilherme Peral da Silva, os indiciados são: o ex-servidor da Saúde William Sidney Araújo de Moraes, Kelly Carolina da Silva e Nelise Espósito Vaz Curvo (essa identificada como prima do atual prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro).
Dos indiciados, William Sidney Araújo também já foi citado no denominado inquérito das Fakenews que investigava uma fábrica de notícias sobre o governador do Estado Mauro Mendes (União Brasil) e a primeira-dama, Virgínia Mendes.
“CONCLUI-SE, portanto, que existem, nos autos do presente caderno investigativo, provas de materialidade e indícios de autoria para que a(o) i. representante do parquet estadual forme a sua opinio delicti. POR DERRADEIRO, consigne-se que, provada a materialidade do delito, bem como individualizada a autoria, completos estão os trabalhos da Polícia Judiciária Civil no presente caso. Observando-se, entretanto, o disposto no artigo 16, do Código de Processo Penal”, concluiu o delegado Ruy Guilherme Peral da Silva.
Entenda
Segundo Janaina, o ‘modus operandi’ dos autores das fakenews consistiu em pegar uma notícia de 2018 onde o Ministério Público a acusava da prática de caixa 2 na campanha, acusação da qual ela foi absolvida e já está arquivada, enviar para sites de notícias de Cuiabá como se fosse algo novo para que eles republicassem com data atual gerando um novo link de notícia e parecesse um novo pedido de cassação. De posse do link gerado pelos sites, os suspeitos compartilhavam em grupos de aplicativo de mensagens amplamente, com o intuito de macular a imagem da parlamentar.
Alguns sites que publicaram o conteúdo, ao perceberem que se tratava de fato inverídico e velho, retiraram o do ar imediatamente, porém o link que foi gerado por eles com a manchete continuava sendo compartilhado pelos indiciados.
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