Aluno com TDAH é vítima de assédio e ameaças em escola de Cuiabá
VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS
Um estudante da Escola Estadual Alexandre Ferreira Mendes, situada no bairro Boa Esperança, em Cuiabá, foi vítima de assédio e ameaça na unidade de ensino. O aluno, que é diagnosticado com TDAH - Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade - reportou o caso na sexta-feira (05.05), junto à Diretoria Regional de Educação do Polo Cuiabá (DRE).Uma coordenadora da unidade, que acompanhou o conflito, também foi ameaçada pelo menor que supostamente cometia o assédio contra o colega.
Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc) informou que tomou todas as providências para apurar a suposta denúncia de assédio por parte de um estudante contra um colega daquela unidade. "A primeira providência foi garantir a segurança dos estudantes envolvidos, sobretudo do menor J.P.S. que sofreu ameaças. J.P.S. apresenta sintomas com diagnóstico de TDAH - Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade – e recebe acompanhamento".
A pasta frisou que uma equipe formada por psicólogos e assistentes sociais do Núcleo de Mediação Escolar também está atuando junto à comunidade estudantil e profissionais da educação com ações de acolhimento e rodas de conversas. Posteriormente, também serão realizadas palestras motivacionais objetivando a harmonia no ambiente escolar. "A todos os envolvidos e suas famílias, a DRE ofertará Atendimento Multiprofissional (Campi), com equipe formada por médicos, psicólogos, psicopedagogos, além de profissionais de outras 10 especialidades".
Quanto aos desdobramentos, a Seduc confirmou que, além da própria apuração interna, a DRE orientou as famílias dos envolvidos, além da própria escola, que registrassem Boletim de Ocorrências junto à autoridade competente e que relatasse o fato, também, ao Conselho Tutelar. "Em relação à coordenadora pedagógica que intermediou o conflito, inicialmente, também foi orientada a registrar Boletim de Ocorrências contra o estudante maior que a teria ameaçado por impedir que o menor fosse agredido. A coordenadora, neste momento, está sob licença médica e recebe apoio e acompanhamento psicossocial por meio da DRE".
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