Servidores técnicos da UFMT discutem a adesão à Greve Unificada dos Servidores Publicos Federais.
Conforme o Fonacate, os salários dos servidores estão defasados em 28,15%,
Com estado de greve aprovado há cerca de uma semana, servidores técnicos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) discutem a adesão à Greve Unificada dos Servidores Públicos Federais que deve ser implementada ainda este mês. Conforme o Sindicato dos Trabalhadores Técnico-administrativos em Educação da UFMT (Sintuf), estão sendo debatidas as dificuldades de abrir negociações com o Governo Federal e os desafios de uma paralisação na atual conjuntura.
“Nós sabemos que será muito difícil realizar esta greve em maio ao trabalho remoto, ao retorno das atividades presenciais, com a pandemia ainda acontecendo… Porém precisamos reagir a tanto descaso e desrespeito que este Governo têm feito com o funcionalismo público. Nosso salário está congelado, sendo corroído pela inflação”, aponta a coordenadora administrativa da Fasubra, Marcia Abreu.
A mobilização é uma resposta ao anúncio do Governo Bolsonaro sobre reajuste no salário de policiais federais, apresentado durante a Comissão Mista de Orçamento (CMO) em janeiro. Outras categorias do funcionalismo não foram contempladas pelo ajuste. A principal reclamação é que o reajuste não pode se restringir a uma categoria, já que a maior parte dos servidores não tem aumento salarial desde 2017.
Paralisação nacional
A paralisação foi convocada pelo Fonacate (Fórum Nacional Permanente das Carreiras Típicas de Estado) e terá apoio do Fonasefe. Conforme o Fonacate, os salários dos servidores estão defasados em 28,15%, por causa do avanço da inflação. A entidade defende um ajuste de 10% para todo o funcionalismo. O Ministério da Economia diz, no entanto, que o espaço fiscal aberto pela PEC dos Precatórios foi consumido pelo Auxílio Brasil e pelo aumento das despesas obrigatórias do governo e que não há espaço para reajustes neste momento.
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