MPT notifica Hospital de Cuiabá por coagir funcionários a votar em Bolsonaro
Ministério Público do Trabalho deu 48 horas para que o Santa Rosa contenha as práticas, que é considerado crime eleitoral
O Ministério Público do Trabalho de Mato Grosso (MPT-MT) notificou o Hospital Santa Rosa, de Cuiabá, para que sejam contidas as práticas de assédio eleitoral contra os funcionários que trabalham na unidade de Saúde. Conforme a notificação assinada pelo procurador Bruno Choairy, o hospital tem 48 horas para cumprir as exigências.
“De início, conforme fundamentos expostos na recomendação anexa, determino à Secretaria que encaminhe a Recomendação anexa, de caráter preventivo e corretivo, com prazo de 48 horas para cumprimento, a qual contempla medidas imediatas as serem adotadas por parte do denunciado a fim de assegurar o livre exercício dos direitos fundamentais dos trabalhadores”, diz trecho do documento.
A denúncia em questão, foi encaminhada ao MPT pela vereadora de Cuiabá, Edna Sampaio (PT).
Conforme a petista, ele teria recebido ‘uma série de denúncias’ que apontavam a prática de assédio eleitoral. Segundo Edna, os funcionários estariam sendo pressionados e até ameaçados pela direção do hospital a votar no candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL).
Conforme o despacho do procurador, o hospital deverá divulgar aos empregados ‘que o voto direto e secreto é um direito fundamental dos cidadãos trabalhadores, sendo-lhes plenamente assegurada a liberdade de escolha’.
O documento foi assinado digitalmente nesta terça-feira (25).
Outro lado
Em nota encaminada ao Única News, o Hospital garantiu que irá seguir rigorosamente a decisão, apesar de não ter conhecimento sobre a denúncia.
NOTA À IMPRENSA
O Hospital Santa Rosa não dispõe de nenhuma evidência da conduta denunciada, mas cumpriu rigorosamente a recomendação do MPT e reafirma seu compromisso com a regularidade do processo eleitoral, o voto secreto e a liberdade de escolha de candidatos por todos os cidadãos.
Assessoria de Imprensa – Hospital Santa Rosa
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