Mãe e filho que executaram idosos ficam em silêncio no interrogatório; "Só vão se manifestar no decorrer do processo"
PRESOS EM FAZENDA
Inês e Bruno invadiram uma confraternização na casa do rival, mataram 2 idosos e feriram padre
Inês Gemilaki e o filho dela, Bruno Gemilaki Dal Poz, que executaram dois idosos e atiraram em um padre no último domingo (21), em Peixoto de Azevedo, ficaram em silêncio durante interrogatório na delegacia da cidade, após a prisão efetuada nessa terça-feira (23).
Os dois estavam em uma fazenda de difícil acesso, de propriedade da família, localizada na BR-060, a 180 quilômetros de Peixoto de Azevedo. Para chegar ao local, são mais de 85 quilômetros de estrada de chão.
De acordo com a advogada da dupla, Angelita Kemper, os acusados permaneceram em silêncio durante o interrogatório e “irão se pronunciar apenas no decorrer da instrução processual, na audiência de instrução e julgamento”.
Mãe e filho devem passar por audiência de custódia na tarde desta quarta-feira (24) e depois encaminhados para unidades prisionais.
O Única News também confirmou que os outros dois envolvidos, Márcio Ferreira Gonçalves (marido de Inês e padrasto de Bruno) e o irmão dele, Eder Gonçalves Rodrigues, presos na manhã de terça-feira (23), em uma residência no município de Alta Floresta, também ficaram em silêncio em seus interrogatórios oficiais.
No entanto, antes do interrogatório formal, Eder, cunhado de Inês, teria confessado a participação e disse que, inclusive, ajudou na invasão e tiroteio na casa onde as vítimas estavam.
O CRIME
O duplo homicídio que vitimou Pilson Pereira da Silva, de 80 anos, Rui Luiz Bolgo, de 68 anos, ocorreu durante um almoço no domingo (21.04), em uma residência no bairro Alvorada em Peixoto de Azevedo.
Na ocasião, três pessoas armadas (Inês, Bruno e Eder) invadiram a confraternização e efetuaram vários disparos de arma de fogo, atingido três vítimas. Pilson e Rui morreram ainda no local. A terceira vítima, um padre da cidade, foi socorrida e conseguiu sobreviver aos ferimentos. Ele continua internado.
As investigações apontam que o crime, na verdade, tinha como alvo o dono da residência onde ocorria a confraternização, um garimpeiro conhecido como “Polaco”, que teria feito ameaças públicas contra os investigados, em razão de um processo referente a um contrato de aluguel.
Polaco e os assassinos travam uma batalha judicial devido a uma dívida de R$ 60 mil que mãe e filho têm com o garimpeiro, referente ao aluguel de um imóvel.
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