Estudante de psicologia que abusou de mais de 300 crianças é preso no interior do Paraná

Estudante de psicologia que abusou de mais de 300 crianças é preso no interior do Paraná
Estudante de psicologia que abusou de mais de 300 crianças é preso no interior do Paraná

 Polícia Civil do Paraná (PCPR), com apoio da Polícia Federal (PF), prendeu preventivamente um acadêmico de psicologia, de 26 anos, suspeito de cometer abusos sexuais contra mais de 300 crianças.

A captura foi realizada em Foz do Iguaçu, no Oeste do Estado.

As investigações foram realizadas através de técnicas de investigação cibernética e intensiva tecnologia.

Entre os crimes cometidos pelo indivíduo estão estupro de vulnerável, estupro de vulnerável virtual, produção, armazenamento e compartilhamento de pornografia infantil e aliciamento de criança para a prática de atos libidinosos.

Na ação, foi cumprido um mandado de busca e apreensão em que foram localizados arquivos de pornografia infantil. O homem também foi autuado em flagrante por produção e armazenamento de material de exploração sexual infantil.

Por meio de diligências, a equipe policial identificou mais de 1,7 mil arquivos envolvendo pornografia infantil. Sendo que mais de 350 foram produzidos pelo homem, enquanto cometia atos de estupro de vulnerável.

Além dos estupros propriamente ditos, o homem cometia estupros de vulnerável virtuais. Para isto possuía vários perfis falsos na internet utilizados para aliciar crianças. Por videochamadas ele obrigava as vítimas a cometerem atos sexuais sozinhas e com objetos. Tudo era gravado, inclusive mostrando o rosto do abusador e suas reações.

Conforme as investigações de alta complexidade, desde 2016 o homem armazena materiais pornográficos relacionados à pedofilia. Os arquivos contém provas de que os abusos infantis eram cometido por ele contra crianças e alguns adolescentes menores de 14 anos.

As investigações apontam que o indivíduo de alta periculosidade, natural de Foz do Iguaçu, é estudante de psicologia e os conhecimentos adquiridos na faculdade poderiam estar sendo usados para induzir e manipular crianças.