PRF registrou mais de 2,1 mil acidentes nas rodovias federais de MT em 2022
Rodovias sem estrutura adequada, esburacadas e com falta de duplicação em pontos específicos são algumas das causas de acidentes
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Mato Grosso registrou 2.185 acidente nas rodovias federais do Estado, em 2022. Houve 269 mortes, nos trechos da BR-070, 158, 163, 174, 242, 251 e 364. Em comparação com 2021, houve aumento de 20% em número de óbitos. A média mensal de acidente com mortes foi de 22 óbitos. Já o número de acidente mês a mês foi de 182.
O alto número é atribuído a alguns fatores, como rodovias com alguns trechos sem estruturas adequados, com má qualidade do pavimento, buracos, além da falta da duplicação em pontos com alto tráfego de veículos, seja baixo e principalmente de cargas, como por exemplo no trecho de Nova Mutum até Sinop.
No ano passado, a BR-163 ou a “rodovia da morte”, como ficou conhecida, foi palco de diversas tragédias. A principal foi no dia 17 de maio, no grave acidente entre um ônibus de viagem da empresa Itamarati e uma carreta, que deixou oito mortos e diversos feridos.
Em setembro, uma colisão entre uma carreta e um GM Onix deixou cinco mortos na BR-163, em Nova Mutum, próximo da ponte do rio Arinos. Naquela ocasião foram quatro adultos e uma criança. Outro grave acidente no mesmo mês, mas no trecho de Diamantino, deixou três mortos da mesma família, sendo um casal e uma criança de 1 ano.
Em Sinop, já no trecho com Itaúba, entre uma Pajero e um Hilux matou cinco pessoas, sendo uma empresária, a neta de 12 anos, e outros três homens. Outros diversos acidentes com e sem vítimas foram registrados durante o ano, desde colisões frontais, laterais e tombamentos.
O governo estadual, deve finalizar no próximo mês a renegociação de dívidas da concessionária Rota do Oeste para assumir a concessão da BR-163 de Sinop a divisa com MS, conforme o governador em exercício, Otaviano Pivetta (Republicanos.
A expectativa do governo é finalizar as negociações da dívida da Rota do Oeste junto aos bancos até meados de fevereiro, trazendo a Rota para dentro da MT Participações (MTpar). Em dezembro, o governador Mauro Mendes (União) confirmou que a renegociação de R$ 920 milhões em dívidas com bancos federais (contraídas pela Rota do Oeste) estava consolidada.
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