Estelionatários passavam por funcionários da Seduc para oferecerem falsas vagas de emprego

Estelionatários passavam por funcionários da Seduc para oferecerem falsas vagas de emprego

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá, cumpriu 10 ordens judiciais entre mandados de prisão e busca e apreensão, na Operação Mamom, deflagrada na terça-feira (13.12), contra suspeitos de se passarem por funcionários da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) para oferecerem falsas vagas de emprego.

Na operação, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão domiciliares e três pessoas foram presas por mandado de prisão preventiva.

Segundo o delegado Alexandre da Silva Nazareth, os suspeitos se passavam por funcionário da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) para oferecer falsas vagas de emprego, em diversas áreas, como professores, monitores, segurança, bibliotecários, entre outros. Aproximadamente 50 pessoas foram vítimas do golpe. 

A investigação iniciou em março de 2022, identificando o alvo principal, que se passava por Coordenador da Seduc e se apresentava nas reuniões de arregimentação de novas vítimas com um suposto motorista, um suposto segurança, uma suposta secretária.

Para aplicar o golpe, os suspeitos cobravam uma tarifa admissional de aproximadamente R$ 200 de cada vítima pelas vagas, que supostamente seriam em escolas estaduais de Mato Grosso. O suposto exame admissional (exame de sangue) era realizado em um laboratório de Cuiabá.

Com a identificação dos envolvidos, foi representando pelos mandados de busca e apreensão e de prisão contra os suspeitos, que foram deferidas pela Justiça e cumpridas na terça-feira (13). Durante as buscas foram apreendidos aparelhos celulares dos investigados, documentos pessoais das vítimas e suposta ficha de inscrição.

“Com a apreensão dos celulares e documentos será possível coletar novas e mais provas contra os investigados que poderão tornar a investigação mais robusta, assim como identificar outros envolvidos nos crimes”, disse o delegado.