BR 163 - Os caminhoneiros cobram melhoras nas estradas e reclamam das más condições, como também a cobrança de pedágio em todo alongamento da via.

Protestp na BR

Os caminhoneiros que trafegam pela rodovia BR-163 realizaram protesto na manhã desta segunda-feira (14). Eles pararam em frente ao posto Aldo bloqueando o km 395, sentido Cuiabá ao município de Rondonópolis, para cobrar um plano de melhorias na estrada. A manifestação começou por volta das 6h e às 8h a pista começou a ser liberada.

Os caminhoneiros cobram melhoras nas estradas e reclamam das más condições, como também a cobrança de pedágio em todo alongamento da via.

Os profissionais pararam em frente ao posto Aldo, sem bloquear a passagem de carros de passeios, apenas de caminhoneiros.

A intenção da classe foi chamar atenção da empresa Rota do Oeste e autoridades para melhorias na principal estrada de Mato Grosso, onde segundo eles os buracos, tomam conta danificando pneus e outros, além de estar colocando em risco a segurança de quem trefega pelas rodovias.

O motorista Carlos Alberto Neri, que falou em uma rádio da Capital nesta segunda-feira (14), relatou que se daqui a 10 dias nada tiver sido feito para atender as demandas da categoria, haverá novo protesto, com fechamento de mais trechos. Por enquanto a greve está descartada.

“Nosso protesto é quanto à cobrança de pedágio e manutenção da rodovia. A gente anda muito nesse trecho, temos pneus e outras peças dos caminhões danificadas, além das nossas vidas em risco. Daqui 10 dias, se não tapar os buracos ou parar de cobrar pedágio nós vamos parar de novo e não vai abrir até ter uma resposta das autoridades”, afirma Carlos, conhecido como Geleia.

Ele afirma que a manifestação foi um alerta. Caso não haja melhorias, haverá nova parada. Além de Cuiabá, houve parada em Lucas do Rio Verde.

O contrato de concessão da BR foi feito de forma dupla: parte é responsabilidade do governo federal, por meio do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), e parte da concessionária Rota Oeste.

Outro lado:

A Rota do Oeste afirmou que acha legítima a manifestação e que as obras de manutenção, conservação e duplicação do trecho são de responsabilidade do DNIT.

A empresa disse ainda que tem como obrigação apenas os atendimentos operacionais, como prestação de serviços aos usuários, atendimentos às ocorrências de diversas naturezas, socorro médico, mecânico e guincho, por exemplo.

“A Concessionária reafirma ainda seu compromisso com a segurança viária e a trafegabilidade na rodovia sob concessão, acompanhando de perto qualquer movimento que venha a intervir na passagem de veículos pela BR-163/MT. Em seus trechos de responsabilidade, a Rota do Oeste atua hoje com 12 equipes de manutenção, número que deve ser aumentado com queda no volume de chuvas”, explica.