Quatro de MT estão entre os alvos da Operação da PF; veja nomes

Entre os indiciados, um suplente de vereador da capital e um policial rodoviário

Quatro de MT estão entre os alvos da Operação da PF; veja nomes

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (25) a 19ª fase da Operação Lesa Pátria, que investiga um grupo de pessoas pelos atos de vandalismo contra as sedes dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro deste ano.

Cinco mandados de prisão preventiva foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e cumpridos pela PF, quatro deles em Mato Grosso, sendo três em Cuiabá e um na cidade de Cáceres, a 220 km da capital.

Outras seis cidades de Mato Grosso têm alvos nessa fase. Segundo a PF, o objetivo de identificar pessoas que incitaram, participaram e fomentaram os fatos ocorridos em 8 de janeiro, em Brasília.

Segundo o portal Metrópoles, José Carlos da Silva, César Guimarães, Luiz Antônio Vilarde e um policial rodoviário federal de iniciais F. C, da cidade de Cáceres, são os alvos mato-grossenses da nova fase da operação.

OS ALVOS

Conhecido como “Zé do Renascer”, José Carlos da Silva é alvo de mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva. O homem residia em Cuiabá e aparece nas imagens veiculadas pela internet do 8 de janeiro, durante a invasão ao Congresso Nacional.

José Carlos também foi candidato a vereador nas eleições municipais de 2016 e 2020. Na última, o Zé do Renascer conseguiu a vaga de suplente de vereador, na Câmara Municipal de Cuiabá.

Outro alvo da PF é o veterinário César Guimarães Galli Júnior, morador de Cuiabá, apontado pelo STF como um dos participantes dos atos de vandalismo na capital federal.

O terceiro alvo cuiabano da operação é Luiz Antônio Vilarde. Não foram divulgadas informações sobre o indiciado.

Já o policial rodoviário federal F. C, apontado como um dos participantes do movimento de 8/1, inclusive, foi alvo de um processo do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, em novembro do ano passado.

CRIMES INVESTIGADOS

Os possíveis crimes são de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido e crimes da lei de terrorismo.

O objetivo da operação é apurar os envolvidos de incitar, participar e fomentar os fatos ocorridos em 8 de janeiro deste ano, quando o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal foram invadidos por indivíduos que promoveram violência e dano generalizado contra imóveis, móveis e objetos das instituições.

A estimativa é que os danos causados ao patrimônio público no dia em questão cheguem a R$ 40 milhões.

*Com informações de Metrópoles