Polícia Civil prende homem por quebrar medida protetiva em Barra do Garças

Polícia Civil prende homem por quebrar medida protetiva em Barra do Garças

Na noite de segunda-feira (13/08), uma mulher de 36 anos compareceu à Central de Flagrantes da Delegacia da Polícia Civil de Barra do Garças para relatar o descumprimento de uma medida protetiva por parte de seu ex-companheiro, um homem de 35 anos. A denunciante informou que, ao sair de sua residência, notou que o carro de seu ex estava estacionado próximo à sua casa.

A situação se repetiu quando a mulher se dirigiu a um laboratório para realizar exames. Ela novamente avistou o veículo do ex-companheiro estacionado nas proximidades. Ao sair do laboratório, a vítima notou que ele deixou o local dirigindo o carro. Mais tarde, quando a mulher chegou ao trabalho, percebeu que seu ex havia passado de carro em frente ao estabelecimento.

Incomodada com a constante presença do ex-companheiro e temendo por sua segurança, a mulher dirigiu-se à delegacia para relatar o ocorrido como uma quebra da medida protetiva em vigor. Enquanto fazia sua denúncia, o ex-companheiro entrou na recepção da delegacia.

Ao ser confrontado pela equipe de investigadores de plantão sobre o motivo de sua presença no local e a aparente perseguição à comunicante, ele alegou que estava lá para registrar a perda de um telefone celular. No entanto, devido às evidências apresentadas pela vítima sobre o descumprimento da medida protetiva, os policiais deram voz de prisão ao suspeito, que foi encaminhado à cela provisória da delegacia.

O delegado plantonista autuou o homem em flagrante pelo descumprimento da ordem judicial das medidas protetivas. Após a lavratura do auto de prisão em flagrante, o suspeito foi transferido para a cadeia pública local, onde aguardará audiência de custódia perante um juiz criminal.

Este caso ressalta a importância de respeitar medidas protetivas e o papel crucial da denúncia para garantir a segurança das vítimas de violência doméstica. As autoridades reiteram que descumprimentos de ordens judiciais serão tratados com a devida seriedade e que as vítimas devem sempre buscar apoio e proteção quando necessário.