Advogado que filmou estupro de menino de 7 anos em MT volta a ser preso após fugir para Goiás

Advogado que filmou estupro de menino de 7 anos em MT volta a ser preso após fugir para Goiás

Karine Campos
Única News


 

Foi preso nesta sexta-feira (1), durante a 2ª fase da Operação Vulnerable, o advogado T.F. de M., de 32 anos, que se filmou estuprando um garoto de apenas 7 anos e ainda armazenou vários outros conteúdos de pornografia infantil.

As investigações começaram no mês de fevereiro, após a mãe do menino procurar a polícia e relatar os abusos sofridos pelo filho.

Na primeira fase da operação, durante o cumprimento do Mandado de Busca e Apreensão na casa do acusado, ele foi preso em flagrante pelo crime de pornografia infantil, após diversos vídeos contendo cenas de sexo envolvendo crianças e adolescentes serem encontrados em seus dispositivos eletrônicos.

Na audiência de custódia, no entanto, ele foi posto em liberdade provisória. O magistrado alegou que o homem confessou o armazenamento das imagens, mas não foi comprovada a prática sexual com menores, já que os arquivos ainda não haviam sido catalogados pela Polícia Federal. O juiz ainda destacou que o advogado seria réu primário, possuía residência fixa e havia colaborado com o cumprimento do mandado.

Durante a análise do material apreendido, foi constatado que diversos vídeos haviam sido produzidos pelo próprio acusado, inclusive, um vídeo abusando sexualmente do garoto de 7 anos.

Diante da descoberta, a Polícia Federal representou pela Prisão Preventiva do estuprador, medida que foi deferida pela 2ª Vara Criminal de Barra do Garças.

Já nesta sexta-feira (1) foi feita uma tentativa para realizar o cumprimento do mandado, porém, foi verificado que o suspeito havia fugido para a cidade de Goiânia (GO).

Com a ajuda da Policia Civil do Estado de Goiás, o advogado foi encontrado e preso. Posteriormente, foi encaminhado para o presídio, onde aguardará o julgamento. Ele responderá pelos crimes de Estupro de Vulnerável e Produção de cena de sexo explícito envolvendo criança ou adolescente.

Além desses crimes, ele continua respondendo pelo armazenamento de material contendo cenas de sexo envolvendo crianças ou adolescentes.

As penas somadas podem chegar a 27 anos de reclusão e multa.