Vereadores de Barra do Garças participam de audiência pública em Defesa do Araguaia

Os municípios que possuem áreas úmidas enfrentam a possibilidade de impactos em suas cadeias produtivas

Vereadores de Barra do Garças participam de audiência pública em Defesa do Araguaia


Vereadores de Barra do Garças participam de audiência pública em Defesa do Araguaia
Na manhã desta quinta-feira (05), os vereadores de Barra do Garças participaram de uma audiência pública, promovida pelo Deputado Drº Eugenio (PSB) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), onde debateram e propuseram encaminhamentos relacionados às áreas úmidas do Vale do Araguaia e Vale do Guaporé.

De acordo com dados da Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz), a decisão de criar áreas úmidas afetará 17 municípios do Araguaia. Mesmo que Barra do Garças não tenha sido incluída na lista, os vereadores estiveram presentes para enfatizar a importância de defender a cadeia produtiva e a economia da região do Araguaia como um todo.

A Caravana em Defesa do Araguaia, liderada pelo Deputado Estadual Dr. Eugênio (PSB), contou com a participação de líderes políticos de diversos municípios do Araguaia. Eles pediram um processo cuidadoso e sereno na definição das áreas úmidas na região, destacando o impacto que essa delimitação pode ter no desenvolvimento e nas economias locais.

Os municípios que possuem áreas úmidas enfrentam a possibilidade de impactos em suas cadeias produtivas, como na produção de soja e milho, o que poderia prejudicar o desenvolvimento econômico da região. O município mais afetado pela proposta é Cocalinho, que perderá 1 milhão e 609 mil hectares. No total, a região do Araguaia perderá 4,2 milhões de hectares.

Os vereadores Jairo Marques (Republicano), Guinha (PSD), Pedro Filho (PSD), Zé Gota (PSDB) e Ronair Nunes (PSDB) ressaltaram que a participação na Caravana em Defesa do Araguaia é uma maneira de afirmar que a região é um dos grandes produtores de alimentos do estado, desempenhando um papel fundamental no abastecimento de milhares de brasileiros. Para eles, é crucial que as áreas úmidas sejam regulamentadas para não impactar negativamente o setor produtivo.