Justiça determina retorno de assassino de advogada para cadeia de Chapada dos Guimarães

Justiça determina retorno de assassino de advogada para cadeia de Chapada dos Guimarães

O juiz da Vara de Execuções Penais de Cuiabá, Geraldo Fanos, para a cadeia pública de Chapada dos Guimarães (65 km de Cuiabá), nesta segunda-feira (28). A unidade é destinada a ex-policiais que já cometeram crimes. Almir responde pela morte da advogada Cristiane Castrillon.

 

“Todavia, neste momento, este corregedor prisional não assinará a sentença de morte de uma pessoa sequer, tampouco, dará aso a insurgências dentro do sistema prisional de Cuiabá e de Várzea Grande”, complementou.

 

Cristiane foi agredida, abusada sexualmente e morta asfixiada. O corpo da advogada foi abandonado por Almir no carro dela, no Parque das Águas, em Cuiabá. O crime ocorreu no dia 14 de agosto. Almir foi preso e levado para a cadeia de Chapada dos Guimarães. No entanto, após pedido da Assembleia Legislativa, o Ministério Público recomendou a transferência de Almir para um presídio comum. Desde o dia 19, ele havia sido transferido para a Penitenciária Central do Estado (PCE).

 

Nesta segunda-feira, a decisão do juiz Geraldo Fidelis determinou que o ex-PM seja levado novamente a cadeia de Chapada dos Guimarães. O magistrado afirma que o local é o único no estado, dentro da legalidade, que garante a integridade física e psicológica do preso, pois, caso fosse mantido na PCE haveria “derramamento de sangue”.

 

“A preocupação externada pelo órgão do Parquet, instado pela Assembleia Legislativa, é justa, desde que o referido segregado provisório, ex-Policial Militar, estivesse num quartel ou presídio militar, mas nem de perto é o que ocorre com a Cadeia Pública de Chapada dos Guimarães, sendo lá, simplesmente, uma cadeia comum, gerida pelo Sistema Penitenciário – e não pela Polícia Militar, cujos segregados provisório ou definitivos, passam por classificação”, enfatizou o juiz.

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