Em Barra do Garças, UPA tem 79% menos mortes do que o considerado normal para unidades de pronto de atendimento
A unidade atende uma média de 220 pessoas por dia. Em maio, registrou taxa de 0,21, enquanto a taxa padronizada de mortalidade é de 1,0
Secom-BG
Atualmente, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Barra do Garças tem uma taxa de mortalidade hospitalar de 0,21, número consideravelmente menor que o esperado, segundo a Taxa de Mortalidade Hospitalar Padronizada (TMHP). A taxa é atualizada mensalmente a partir do número de óbitos que, em maio, registrou 11 mortes ocorridas na unidade.
O valor de referência da TMHP é 1, que representa a taxa esperada de mortalidade para cada unidade hospitalar. Quando a unidade apresenta taxa igual a esse valor, significa que registra um número de mortes esperada àquela estrutura.
Se o valor é maior que 1, a quantidade de mortes é maior que o esperado. Se o valor é menor que 1, a unidade registra menos mortes que o que seria considerado normal.
Em Barra do Garças, a taxa de mortalidade está 79% menor que o esperado, segundo os dados de maio. Nos primeiros meses de 2024, essa taxa não passou de 0,39, chegando a registrar 0,1 em janeiro e fevereiro.
Em maio, foram atendidos 5.670 pacientes e emitidos 17 atestados de óbito pela unidade. Desses, 11 foram pacientes que morreram dentro da UPA. Os 6 restantes são casos de pessoas que não morreram no pronto-atendimento, apenas foram encaminhadas à unidade para a declaração do óbito.
Considerando o período entre janeiro e maio, a média de atendimento da UPA é de cerca de 220 pessoas por dia.
No último mês, a Secretaria Municipal de Saúde ampliou o quadro de médicos da unidade, que passou a ter três profissionais atendendo simultaneamente durante as manhãs e quatro durante as tardes. O objetivo da medida foi reduzir o tempo de espera por atendimento. Os últimos meses registraram alta demanda na UPA, em razão da síndrome respiratória que afeta todo o Brasil.
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