Após ‘xeque-mate’ em reunião, líderes do União Brasil afirmam que não saem do partido

O ‘xeque-mate’ foi dado nesta terça-feira (22), durante reunião com a Executiva Estadual.

Após ‘xeque-mate’ em reunião, líderes do União Brasil afirmam que não saem do partido

Lideranças do União Brasil como presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), deputado Eduardo Botelho, o deputado Dilmar Dal Bosco, o ex-governador Júlio Campos, e os secretários de Estado de Saúde e Cultura, respectivamente, Gilberto Figueiredo e Beto Dois a Um, devem permanecer no partido. O ‘xeque-mate’ foi dado na manhã desta terça-feira (22), durante reunião com a Executiva Estadual.

A informação foi confirmada por Botelho. Insatisfeitos com a sigla, em algumas declarações públicas, lideranças como Júlio e Dilmar deram indícios publicamente de que estavam cogitando a possibilidade de migrar de partido.

“Essa foi uma reunião evidentemente para saber quem fica, e quem sai. Então, nós chamamos Júlio Campos, se ficar ou sai, Dilmar, Gilberto, Beto. E a conversa que teve é que todos vão ficar, ninguém se manifestou que está saindo. Eu falei, olha, se alguém quiser sair, por favor, é hora de dizer, eu quero sair. Lá ninguém manifestou a vontade de sair, então acredito que vai continuar todos no partido, e agora nós vamos buscar mais nomes”, pontuou.

Recentemente, Dilmar reclamou que o União Brasil – partido criado pela fusão entre o DEM e o PSL – não existiria, já que estava sem comando e sem CNPJ. Em entrevista na manhã da segunda-feira (21), o correligionário afirmou que a legenda não tem tido reuniões semanais e que não houve uma organização após a fusão.

Dilmar disse que uma ala composta por Figueiredo e Beto Dois a Um estava pensando em se filiar a outro partido para disputar a ALMT.

O senador Jayme Campos, que atualmente enfrenta uma rusga com o governador Mauro Mendes e já participou de reuniões do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), em busca de um nome de oposição, não participou da reunião do União Brasil devido a uma agenda em Brasília.

Em fevereiro, Jayme reclamou do atendimento no Palácio Paiaguás, principalmente por parte de alguns secretários de confiança do governador, e chegou a afirmar que é tratado como ‘inimigo político’ em muitas ocasiões.

"O senador Jayme tem mostrado algum descontentamento, mas já tem sentado com o governador, está alinhando isso. Eu acho que agora é questão de montagem de chapa, nós temos um gargalo pela frente nessa montagem que é a questão do senador. Mas o governador Mauro Mendes decidiu que vai aguardar mais um tempo, [ele] acha que não é hora ainda de definir isso", apontou Botelho.