PREFEITO DE CUIABÁ EMANUEL PINHEIRO AFIRMOU QUE PODERÁ SER CANDIDATO AO GOVERNO

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), declarou que pode disputar as eleições para o Governo, na manhã desta segunda-feira (21).O gestor disse à imprensa que será uma alternativa caso o senador Wellington Fagundes (PL) não concorra à vaga. 

Assim como Fagundes, o prefeito concorda que o Estado precisa de uma gestão mais aberta ao diálogo e que valorize os servidores públicos. Ambos os políticos “cutucam" o governador Mauro Mendes (União Brasil) ao afirmar que o governo precisa “conversar com todos”, pois o atual gestor estadual é visto como “linha dura” e voltado à gestão fiscal.

“[Precisamos de um] modelo de gestão de um líder que lidere, que tenha prazer em liderar, que tenha respeito pela sociedade, que seja humilde, que dialogue com todos, que priorize e trate com respeito os servidores públicos, que converse com respeito com o comércio. Que olhe para o setor produtivo de forma diferente e não apenas como instrumento para se arrecadar, como um segmento importante para o desenvolvimento econômico e geração de emprego e renda, e que se compadeça com a injustiça social que existe em Mato Grosso”, afirmou Pinheiro durante ato de assinatura de convênios voltados a entidades filantrópicas, nesta manhã. 

O emedebista é a favor de lançar um nome que rompa com a atual gestão estadual. Ele declarou ainda que irá dar um ‘ultimato' ao senador Wellington Fagundes, para decidir se irá disputar ou não o Palácio Paiaguás, pois, ele pensa em assumir a cabeça da chapa caso seja necessário.  

“Eu quero estabelecer isso [prazo]. Porque a minha prioridade é Cuiabá, mas eu estou pensando em conversar com ele e dar um prazo até dia 15, porque ele tem que falar. Porque se ele não aceitar a missão, e ele é o consenso entre nós, ele agrega todas as forças e traz forças novas agora com essa que ele trouxe com o presidente [Jair] Bolsonaro que é muito forte em Mato Grosso”, afirma Emanuel.

Por fim, Pinheiro afirmou que já levou a hipótese de se candidatar ao Governo, para debater com a família, caso Fagundes não assuma a chapa.

“Estou pensando seriamente. Até conversei em casa. Não podemos [...] É um absurdo o que está acontecendo no Estado hoje e não termos uma proposta alternativa de um novo modelo de gestão para o estado de Mato Grosso”, finalizou.